sábado, 11 de dezembro de 2010

Adoecidamente




Hoje estava olhando pra uma vela que já tinha se queimado inteira,sobrado só uma pequena chama azul quase se apagando, era como se pedisse pra que alguém não a deixasse se apagar.
Foi como se lutasse,fazendo um esforço enorme pra manter no topo da pequena chama azul um pequeno tom amarelado em uma vaga esperança de que esse tom tomasse vida e se acendesse de novo, fiquei meio angustiada com a situação, apaguei a vela!
Acho que fiz isso porque me lembrou o fim das coisas, eu odiaria ter que esperar o fim de alguma coisa estagnada, sem poder tomar alguma atitude que parasse aquilo. Acho que fiz o que deveria fazer, eu não agüentaria e acho que ela também não.
"Eu particularmente desejaria do fundo da minha alma que alguém fizesse isso por mim, em qualquer circunstancia".
Bom é ai que alguém me chama de louca e fala: Era apenas uma vela!
Eu: De certa forma sim, era só uma vela!
Mais tudo termina assim, ainda não inventaram alguma coisa que acabasse de uma maneira diferente.
Sendo sentimentos, pessoas, animais ou qualquer outra coisa. Acaba sempre igual, perdendo as forças!
E talvez essa seja a graça, o mistério. Muitas vezes você não percebe o quanto sem forças já esta, como a vela que só vai queimando e quando percebe...
Acaba!
E o começo? É da mesma maneira, inversamente claro! Começa sem nada, e vai ganhando forças a cada dia.
Até chegar ao ponto onde nada mais afeta, e com o passar do tempo essa invencibilidade vai se esgotando ficando frágil e quanto mais frágil mais as circunstancias necessitam de esforços, até que enfim termina tudo...
Acho que um dos mistérios da vida é esse, tudo começa e termina sem forças!



Karol



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