domingo, 26 de dezembro de 2010

A arte de criar historias



Passei os olhos rapidamente sobre o lugar, vi que estava infestado do que eu mais odiava e ainda havia percebido ou imaginado alguma coisa que certamente não teria definições pra explicar a sensação que me causou, precisei baixar a cabeça, respirar fundo e sorrir pra não explodir em meio ao desespero e sair chorando em seguida.
Tocava uma musica do outro lado da rua, ou talvez no mesmo lado, mais realmente não conseguia distinguir de onde vinha só que realmente piorava a minha situação.
Não que estivesse dando muita atenção a musica, pois estava olhando cegamente como se fosse um robô, programado apenas para observar.
Nesse momento fiquei totalmente sem reações. Comportamento, informações, lembranças perderam-se todas, só sentia a dor e a vontade de ter a certeza que havia realmente imaginado como uma criança cria na mente uma amigo imaginário. 


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